quarta-feira, 27 de maio de 2009

Pompa e circunstância? Não. Simplicidade.



Entrada da Professora Cecília Terleira na escola hoje, dia 27 de Maio, no intervalo das 10.00. Recebida por alunos, funcionários e professores. Após a comoção inicial, disse que só pelos alunos vale a pena tudo e que todos nos tínhamos que ajudar, para que a escola se destacasse pela qualidade pedagógica, como se distinguiu pela democrática e pela cidadania.

terça-feira, 26 de maio de 2009

A excelência assusta

Quando faltam menos de 24 horas para sabermos o destino da nossa escola, após termos tido a oportunidade de falar com ambos os candidatos, sinto-me preocupado como todos os professores desta escola, alguns encarregados de educação, alguns cidadãos courenses e muitos amigos nossos (dos courenses).

Cecília Terleira tem dedicado os últimos anos (15) a esta casa e a este concelho. Neste tempo, o agrupamento vem-se tornando uma referência a vários níveis, com destaque para a inclusão, a democraticidade, a preocupação pedagógica, a solidariedade pedagógica, social e comunitária.

O apoio deste agrupamento à cultura courense está bem patente nas ajudas que vem dando a associações culturais e desportivas do concelho, não as onerando com o uso das instalações, celebrando protocolos de cooperação com quantos lho solicitam.

O país vai-lhe reconhecendo o mérito e prova disso é a imagem acima, que se vem tornando um símbolo da democracia adoentada em que vivemos. Ciente dos riscos que corria, das sensibilidades que ia mover em ano crítico, Cecília Terleira decidiu ser solidária com a classe profissional que mais lutou pelo progresso do concelho, acatando as decisões do Conselho Pedagógico e das reuniões gerais de professores, sem temer pelas consequências que alguns procuram inflingir-lhe.

Das pessoas com quem falo, uma qualidade da Cecília acolhe a unanimidade: a sua frontalidade. Os que estão mais próximos revêm-se na inventividade que dedica a solucionar as carências pedagógicas e sociais do concelho, contribuindo para o gosto dos alunos pelos equipamentos culturais do concelho, pela força com que acolhe todas as iniciativas em que reconhece a possibilidade de melhorar a oferta formativa do agrupamento.

Prova do seu entusiasmo - que contagia - são as dezenas de professores que preferem deslocar-se de Viana, Braga, Gaia, Porto para poderem participar dos seus projectos.

Independentemente do resultado que se obtenha hoje, o teu nome estará gravado em nós, professores e courenses, por muito e muito tempo.

PS (post script, não confundir) - A excelência mantêm-se por Coura. Afinal, sabemos reconhecer o mérito a quem o tem e, acima de tudo, a quem o merece! A vitória é apenas o início de mais um desafio! Agora, mãos ao trabalho!

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Só faltam 139.000




A DERROTA DAS MAIORIAS
O governo governa com a maioria e não com as manifestações da Rua, diz o Sr. Primeiro Ministro. É verdade, se o PS não tivesse a maioria, o Governo nunca teria tido a coragem de insultar os professores, nem de aprovar o novo estatuto da carreira docente, que é um insulto a quem presta tão nobre serviço à Nação.
Já foi votada no Parlamento por três vezes a suspensão do novo estatuto da carreira docente e das três o PS votou contra suspensão.
As maiorias só favorecem os poderosos, as classes trabalhadoras que produzem riqueza saem sempre a perder. É fácil para quem tem vencimentos chorudos vir à televisão pedir para que apertemos o cinto. Colegas, chegou o momento de ajustar contas com o PS. Se este partido tivesse menos de 1% dos votos expressos nas últimas eleições, não teria a maioria e nunca teria tido a coragem de promover esta enorme afronta aos professores.

Somos 150.000, o equivalente a 3% dos votos nacionais expressos. Se nas próximas eleições, que são dentro de um ano, todos os professores votarem em massa em todos os partidos, excepto no PS, este partido nunca mais volta a ter a maioria e será a oportunidade soberana de devolver ao Sr. Sócrates as amêndoas amargas que ofereceu aos professores.
Colegas, quem foi capaz de ir do Minho, Trás-os-Montes, Algarve, Madeira e Açores a Lisboa, também consegue nas próximas legislativas dirigir-se à sua assembleia de voto e votar a derrota do PS.
Em Portugal há partidos para todos os gostos, quer à direita quer à esquerda do PS, é só escolher, maiorias nunca mais.
Os professores, para além de terem a capacidade de retirarem a maioria ao PS, têm a capacidade de o derrotar, basta para isso que os professores convençam metade dos maridos ou mulheres, metade dos seus filhos maiores, metade dos seus pais e um vizinho a não votar PS, e já são mais de 500.000. Foram os votos que o PS teve a mais que a oposição.
Os professores estão pela primeira vez unidos, esta união é para continuar, e têm uma ferramenta poderosa ao seu alcance, a Internet, que nos põe em contacto permanente uns com os outros.
Senão vejamos, esta mensagem vai ser enviada a cinco colegas. Se cada um dos colegas enviar a mais cinco dá 25. Se estes enviarem a mais cinco dá 125.Se estes enviarem a mais cinco dá 625. Se estes enviarem a mais cinco dá 3.125.Se estes enviarem a mais cinco dá 15.625. Se estes enviarem a mais cincodá 78.125. se este enviarem a mais cinco dá 390.625, isto é, o dobro dos professores que há em Portugal. À sétima vez que esta mensagem for reenviada todos os colegas ficarão a saber a informação que ela contém.
Começou oficialmente a campanha eleitoral dos professores contra o PS:

VOTA À DIREITA OU À ESQUERDA! NÃO VOTES PS!

in http://vilaforte.blog.com/3886618/

sexta-feira, 15 de maio de 2009

O bom filho à casa torna...

... e o mau nunca mais sai! Não me estou a referir à Popota, nem às mensagens que manda do outro mundo - isso é mais uma verruga, que não temos coragem de operar, nem nos decidimos a levar uns cravos ao S. Bentinho...

Neste caso, o filho é mesmo o Magalhães.

Lembra-me sempre a figura de um papá orgulhoso a mostrar a angelical figura do rebento lourinho e de olho azulão, mas que acaba por ter um delinquente juvenil, acnoso e que se perde nos drunfos e pastilhas. Nunca mais se pode apresentar a ninguém, nem que se recupere. Cada vez que nos perguntarem por ele, a conversa desandou e começa um chorrilho de desgraças que vive ou a que sobreviveu.

Vejamos o querubim Magalhães, se não é um gosto:

- Descobre-se logo que é todo feito no estrangeiro, excepto a casaquinha de couro azul;

- Dá erros de meia-noite;

- Chegou atrasado a quase todo o lado;

- Foi dado e recolhido no frenesim da propaganda;

- foi usado para pôr professores de Informática a faltar às aulas, para irem cantar e dançar;
- Provoca miopia!
Por muitas voltas que lhe dermos, vamos sempre ter que explicar da desintoxicação, da profe que o tramou no sétimo, que aquele padeiro louro, ainda não ia lá a casa na altura...
Nunca mais nos podemos gabar que é Engenheiro como o pai...
... bem, venha o diabo e escolha.
...
...
...
A este respeito o professor insultado Armando Lopes disse:
A ESPADA AZUL

Há muitos, muitos anos, no tempo em que ainda existiam dragões, um Rei, dono e senhor do seu pequeno território, teve uma ideia:
- E se eu mandasse distribuir por todas as crianças do Reino uma bela e resistente espada azul!?
E se depressa o pensou, mais depressa o fez. Ordenou aos seus mais obedientes vassalos que fizessem o levantamento de quantas crianças havia no Reino para mandar então produzir as espadas necessárias. O Rei pensava que tudo seria muito rápido mas, os poucos ferreiros que o Reino tinha, trabalharam dia e noite durante meses, e mesmo assim foi difícil conseguir entregar as espadas a todas as crianças, ainda por cima, azuis. Não existia no Reino tinta dessa cor, e foi preciso mandá-la vir de muito longe. Além disto, o Rei ainda exigiu das famílias mais abastadas, 50 alqueires de trigo ou centeio em troca da dita espada. O Rei, ciente da necessidade de ensinar as crianças a dominar a espada, tratou de formar especialistas para transmitir tais ensinamentos. E então, de um dia para o outro, ordenou-lhes que se apresentassem nos paços do Reino. E durante dois dias, num ambiente que parecia de festa, animado por vários arlequins de outros Reinos, aprenderam a andar a cavalo, ouviram histórias de encantar, aprenderam a dominar o arco e a flecha, a fazer fogo e até a construir armadilhas para crocodilos. E no fim, foram-se embora um pouco confusos, estavam prontos para … ensinar as crianças a dominar a espada?!
A festa de aniversário do Rei estava a chegar, e ele andava feliz pois já quase todas as crianças tinham a espada, e as famílias, embora com fome e frio, sentiam que a espada era uma dádiva: um presente do Rei, o qual tinham a obrigação de agradecer.
E eis senão quando, os ventos começam a soprar as vozes oprimidas do povo:
- As espadas que o Rei ofereceu estragam-se quase todas, algumas têm dois gumes, outras não têm nenhum. Há ainda espadas que não têm punho.
- As crianças não sabem manejar a espada e já há casos de graves ferimentos. Ninguém lhes ensinou. Já não brincam com mais nada a não ser com a espada.

E se esta história começasse assim:
- Há poucos, poucos anos, no tempo em que já não existiam dragões, um Ministro, julgando-se dono e senhor do seu pequeno território, teve uma ideia:
- E se eu mandasse distribuir por todas as crianças um pequeno e azul computador?

Armando Lopes