quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

O que queremos para os nossos miúdos



Esta mensagem foi-me enviada por uma colega. O facto de alguns partilharem as tarefas de professor e pai é dos maiores patrimónios das nossas escolas. Espero que o próximo ano se paute pelo entendimento de pais e professores, relativamente ao melhor para a escola e para os nossos alunos (os miúdos)

Feliz 2010

8 comentários:

  1. "Espero que o próximo ano se paute pelo entendimento de pais e professores, relativamente ao melhor para a escola e para os nossos alunos (os miúdos)" Bravo!!!!...... Professor Paulo Castro!!!!.... muito bem!!!!!... eu também partilho desta nobre frase!!!!..... Só que, para isso, alguns professores terão que se deixar de pôr em bicos dos pés!!!... Como por exemplo tentarem tudo por tudo, arranjar uma Associação de Pais à sua medida!!!.... tentarem colocar aquela precisa Associação que foi eleita Democráticamente, afastada o mais possível, porque não interessa, principalmente, a certas pessoas!!!....etc...etc.... Posto isto, é precisamente por causa desta nossa sociedade, que ainda temos, de mesquinhez, de mediocridade, até de uma cultura estúpida, que em primeiro lugar, olhamos mas é para o nosso umbigo, mas tentamos que a mensagem seja, o contrário disto tudo!!!!.....
    Sabe Senhor Professor? muitas das vezes dou cá a pensar comigo, porque será que a nossa sociedade portuguesa é assim? E baralho-me por completo nas respostas a mim próprio!!!....
    Será que nos outros países também é assim?
    Será que isto ainda é efeito de uma ditadura de quase 60 anos?
    Será que nós após 25 de Abril só tivemos politicos irresponsáveis? (mas também penso que aqui não há qualquer dúvida!!!!!...)
    Senhor Professor Paulo Castro, não o querendo massar mais, desde já, desejo-lhe um óptimo 2010 e vamos pelo menos ter a esperança de que a nossa Educação, que é um dos pilares principais no desenvolvimento do país, que as coisas comecem a correr pelo melhor!!!!...
    BOM ANO!!!!!!............

    ResponderEliminar
  2. Falei há pouco com um Encarregado de Educação, associado à APAETEC sobre o tema de haver duas associações, sobre mentalidades mais ou menos ditatoriais, sobre o passado de Portugal, sobre tentativas e tentações ilegítimas de poder, e disse-lhe que se calhar a existência de duas associações é o melhor que pode acontecer ao movimento associativo parental, porque terão de se manter vigilantes, para não perderem razão de ser.
    Quando deixar de haver sentido para duas associações, elas juntam-se.
    Quanto às sombras do passado, ainda há muitas e estão presentes no nosso conservadorismo, em não querermos discutir o que está, em considerarmos as resistências ao poder como atrasos ou maldades. Está mesmo presente quando consideramos os adversários como inimigos.
    Quanto a interesses mesquinhos e postura em bicos de pés são especialidades portuguesas que não se limitam aos pais, nem aos professores: há-os por todo o lado.
    Quanto à luta dos professores, continua! Continua desde o 25 de Abril, provavelmente antes. Alguns governos tiveram atitudes mais sensatas e perceberam que não se pode fazer política educativa contra os alunos, nem contra os pais, nem contra os professores. Qualquer política educativa de sucesso passará necessáriamente por cativar todos. Os nossos interesses nunca deverão ser opostos, porque nesse caso perdemos a escola e ficamos com um campo de batalha.Estéril, inglório e devastador de gerações.
    Quanto a diferenças relativamente a outros países, não há assim tantas. Conheço escolas na Alemanha, em França, Inglaterra, Brasil e Espanha e as queixas são sempre as mesmas: o estado só se preocupa com estatísticas. Não se interessa verdadeiramente pela formação dos cidadãos. O falso sucesso que se vem estimulando só vai acumular uma geração ou duas de "letrados" ineficazes e improdutivos, que também só se preocupem com aparências.

    Para ser sincero, neste momento estou a considerar a constituição de família e não me revejo ainda na APAETEC. Mais facilmente me integraria na APEC, porque não me sinto respeitado pela associação mais antiga, nem como professor nem como potencial encarregado de educação.

    ResponderEliminar
  3. Quando vi o tema do primeiro comentário do ano (!!!), pensei "Muito bem!". Quando me preparava para colocar um post de bom ano de 2010 vi o primeiro comentário, fiquei decepcionado.

    ResponderEliminar
  4. Haver duas associações é bom. Cada um escolhe o que quer.

    ResponderEliminar
  5. Há pouco tempo, enviaram-me uma frase conhecida que dizia mais ou menos:
    "Não concordo com o que dizes, mas estou disposto a morrer para que o possas dizer."

    Acho que esse deve ser o lema deste blogue. De qualquer modo, Bom Ano.

    ResponderEliminar
  6. Antes de tudo: Bom 2010 para todos os leitores deste blog!
    Este ano vai ser ainda mais rico em debates neste blog! Vais ter muito trabalho Paulo!
    Vamos lá então começar:
    - O Anónimo voltou e começou o ano em grande! Se acha que "a sua Associação" está a perder o protagonismo, é fácil: lute para que assim não seja, apresentem serviço, mostrem-se minimamente interessados nos alunos, lutem por uma causa. Se assim for, decerto todos ficam a ganhar! E que tal começar por assinar os posts?!?!
    - O ME e os Sindicatos assinaram um acordo! Que grande alegria. Depois de o ler é fácil ver que tudo fica praticamente na mesma, o processo de avaliação continua confuso e a promessa de formação séria para avaliadores é outra vez uma promessa de intenções. Vamos ter muitos posts para comentar!
    No meio de tudo isto é cada vez mais motivante trabalhar nesta "nossa" escola! Ser Professor é um privilégio, e nesta escola isso tem um sentido especial.

    ResponderEliminar
  7. Concordo que cada um deve poder exprimir a sua opinião sobre o que pensa. Penso no entanto que o comentário pejorativo por si só é muito pouco, pois criticar é muito fácil. A questão está em termos a capacidade de construir algo!

    ResponderEliminar
  8. Continuo a aceitar comentários de "Anónimos", apesar do excesso de liberdade/falta de responsabilidade que tal possa originar. E continuo, porque não quero que ninguém perca a oportunidade de dar opinião.
    Quanto a fazer e/ou criticar, parece-me que ambos têm lugar, mas concordo que ninguém se deve especializar só num, porque para agir é preciso massa crítica e para criticar é preciso saber fazer e o que custa fazer.
    Não sou nada adepto da máxima nova-iorquina que diz que críticos são os escritores frustrados.
    Obrigado pela atenção evidenciada pela vossa participação e voltem sempre, porque me fazem muito feliz.

    ResponderEliminar